quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

JAGUADARTE


Era briluz. As lesmolisas touvas
Roldavam e reviam nos gramilvos.
Estavam mimsicais as pintalouvas
E os momirratos davam grilvos.."

Foge do Jaguadarte, o que não morre!
Garra que agarra, bocarra que urra!
Foge da ave Felfel, meu filho, e corre
Do frumioso Babassura!".

Ele arrancou sua espada vorpalE
foi atrás do inimigo do Homundo.
Na árvore Tamtam êle afinal
Parou um dia, sonilundo..

E enquanto estava em sussustada sesta
Chegou o Jaguadarte, ôlho de fogo,
Sorrelfiflando através da floresta,
E borbulia um riso louco!
.
Um, dois! Um, dois! Sua espada mavorta
Vai-vem, vem-vai, para trás, para diante!
Cabeca fere, corta, e, fera morta,
Ei-lo que volta galunfante.."

Pois então tu mataste o Jaguadarte!
Vem aos meus braços, homenino meu!
Oh dia fremular! Bravooh! Bravarte!"
Êle se ria jubileu..

Era briluz. As lesmolisas touvas
Roldavam e relviam nos gramilvos.
Estavam mimsicais as pintalouvas
E os momirratos davam grilvos.

(Lewis Carroll)

4 comentários:

ArqueiroZen disse...

Raios! Raios! Raios! Estupefacto, radiante, alucinado que estava (zémeudeus, salvou-se, enfim!), qual não foi a decepção quando não vi teu nome ao final do poema... bem, só a escolha já denota um grande crédito, rsrsrs. Adelante!!! G.Abç!
L. L. Amaral

Robson disse...

é querido arqueiro, estou em fase de pesquisa, pelo texto já da para perceber aonde quero chegar.

ArqueiroZen disse...

Ótima direção! 'Uma flecha, uma vida!'. AHOW!

+raaport+ disse...

Então Robson, na falta de conhecer seu e-mail, sou obrigado a agradecer seu comentário às minhas "Carcajadas Estúpidas" aqui em seu blog, e não pessoalmente.

Creio não ter me feito entender, ou a dificuldade foi sua mesmo. Afinal, não critico alí "TODA UMA POPULAÇÃO". Nada mais longe do que explicitei. Falo de um idiota vizinho que solta bombas fortíssimas pelo simples prazer de causar incomodo. Ora, todo o resto da quadra não faz isso, comporta-se adequadamente. O paspalho é uma exceção.

Por outro lado, uma dúzia de bêbados gritando em um boteco de esquina, são minoria perante toda a vizinhança circundante, não acha?...

O ponto específico de minha manifestação é que esse tipo de comportamento vem se tornando cada vez mais natural - o invadir o direito alheio -, e as causas, claro, ficam no ambito da decadência moral e cultural da sociedade.

Felizmente, todavia, ainda temos muitos que não são assim; gente que apesar de toda a pressão contínua para a degradação, mantem-se sóbria, elegante, respeitosa do direito do outro.

As causas políticas por detrás desse comportamento bárbaro e decadente, são óbvias. Mas não acho que cabe discutir isso aqui, agora, neste espaço.

Só refuto veementemente as acusações ligeiras e desfocadas ao que realmente afirmei em meu tópico. Mas, agradeço de qualquer modo sua visita...

Abs.

RA

PS: Fico feliz de que tenha "caído" em meu blog, em função de tradução tão bem elaborada de Lewis Carroll, da qual, infelizmente, você falha em citar a autoria...

Ş