Qual é a cor do tempo?
Essa era a pergunta que perseguia Yohann, anos gastos no seu laboratório a fim de descobrir a parte volátil do que nós chamamos tempo. Ele acreditava na teoria de Einstein, mas faltava algo, faltava a matéria escondida e intocável que movimentava as moléculas palpáveis do infinito.
Uma noite o cientista decidiu visitar a prostituta de sempre, foi ao cabaré, bebeu e riu muito, dançou como um jovem calouro e fez amor como se estivesse realmente apaixonado. De manhã enquanto caminhava para casa, Yohann viu pela primeira vez o nascer do dia, o sol aparecendo lentamente por de trás dos morros, o luzo fusco do amanhecer e o ar frio aquecendo lentamente lhe fizeram chegar há uma conclusão: O tempo é lilás.
Depois daquele dia ele nunca mais foi visto, todos acham que ele viajou no tempo e está perdido no horizonte.
2 comentários:
Que maravilha.Lilás dependendo do contexto é frio ou quente,mais naquele instante havia uma fusão do orvalho do amanhecer e a luz do raiar do dia.Era o encontro bem ligeiro do sol e da lua.Ela iria descansar e ele começaria seu lindo trabalho, que é nos dar luz para uma nova caminhada de um novo dia.
Oie Katia, fico muito feliz com sua visita aqui no Bem Amargo, cada comentário é um insentivo para novas escritas.... abreijos
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