segunda-feira, 3 de novembro de 2008

FUNDAÇÃO CULTURAL DE JOINVILLE


(Foto: Tirada pelo editor durante os ensaios da peça "Emparedado")

A respeito da cena cultural de Joinville, podemos dizer que nos últimos anos tivemos um salto na visão e na demanda para uma tentativa de se criar uma política cultural que possa agregar artistas, poder público municipal e a população.

A gestão que termina em dezembro deste ano encerra uma etapa de discussões e projetos voltados para produção e para o desenvolvimento das atividades artísticas e culturais de nossa cidade.

É preciso que agora a próxima gestão inicie um novo processo, é preciso estabelecer novas metas e se fazer presente no construir da arte em Joinville. Por isso o nome do novo Presidente da Fundação Cultural de Joinville precisa estar carregado de uma vivência de arte, conhecer os artistas da cidade, possuir um baixo índice de rejeição e entender as demandas estabelecidas pela função.

Depois de muitas conversas de bar e muitas taças de vinho, depois de exaustivamente discutir esse assunto com alguns companheiros do teatro, das letras e da música, venho aqui no Blog indicar o nome que acredito ser digno para assumir tal função.

Sabemos que existem dois nomes no páreo, Borges de Garuva e Silvestre Ferreira, sendo o primeiro o nome natural tendo em vista a competência e os anos de estudo e luta pela cultura da cidade. O segundo na lista está colocando seu nome à disposição e apesar de também estar presente no cotidiano do fazer cultural da cidade, não tem (na opinião do editor deste blog) a firmeza administrativa e histórica para assumir a função.
Andam dizendo por aí que o nosso amigo Borges não deseja ocupar tal cargo, porém não foi o que eu ouvi da boca do próprio Borges, ele disse estar a disposição e pronto para assumir a cadeira.

Por isso, venho aqui deixar clara a opção deste que escreve e redige o BEM AMARGO, estou fazendo campanha aberta ao senhor Borges de Garuva, tenho certeza que teremos uma excelente gestão com nosso amigo Silvio Borges na presidência.
Sei que nosso novo prefeito irá fazer a melhor escolha para ajudá-lo a guiar a cidade de Joinville no setor de cultura.

Por isso: BORGES DE GARUVA PARA PRESIDENTE.

Obs.: Qualquer questionamento sobre esta postagem, meu e-mail é robiarte3@hotmail.com

16 comentários:

Eneas Lopes disse...

Tenho profunda admiração pelo BG e pelo Silvestre e acredito que qualquer dos dois fará uma excelente administração.
Penso também que além da presidencia e vice devemos lembrar do pessoal que está hoje trabalhando na FCJ. Adoraria ver o Luciano, a Rita, Agnes, e varios outros que não lembro agora, permanecerem em seus cargos.

Unknown disse...

É o BG com certeza pela sua história, pelo seu comprometimento com as coisas da arte e por sua empatia com gente , principalmente com aqueles que fazem/produzem arte nesta cidade.
Elieser

Anônimo disse...

Eu voto no Borges,
e ao contrário do Eneas, acho que tem que fazer uma limpa na Fundação.

Anônimo disse...

Putz, são duas pessoas maravilhosas, mas o Borges tem uma história e é muito importante que ele assuma, se tiver votação meu voto é no BG.

Anônimo disse...

Acredito que os dois tenham potencial para tal desafio, mas existem diferenças fundamentais. E quando aqui é proposta a presidência de uma Fundação Cultural, como o próprio nome diz: precisamos de um "fundamento" seguro. Um aliçerce intelectual bem calçado e pronto para edificar a arte de nossa gente. Esta preciosa âncora precisa ser valorizada e reconhecida por toda a abrangência cultural pela qual vem inesgotavelmente nos nutrindo. Seja por meio da Música,Teatro,Literatura ou simplesmente por conhecer e nos apresentar diversos cantinhos e recantos de nossa cidade. Locais de singela beleza e poesia, que nos faz perceber os encantos e mazelas de Joinville e região. A perspicácia e brilhantismo de sua inquieta mente, sua postura aos variados temas discutidos numa Instituição,seu conhecimento e sua experiência como artista, intelectual,educador e antes de tudo ser humano, faz-me optar pelo seu nome: Borges de Garuva.

Ana Beatrís Raposo

Anônimo disse...
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Célia Vicente disse...

Fico imensamente feliz em saber que estejam discutindo dois nomes de peso para assumir a Fundação Cultural. Conheço muito bem os dois, já tive o privilegio de trabalhar com os dois.
Mesmo longe de joinville tenho acompanhado o trabalho e a actuação politica cultural e o trabalho desses dois senhores, não é nada fácil definir um ou outro, a minha sugestão é: Por que não os dois ? uma administração a quatro mãos pode ser muito mais produtiva. O BG com a sua longa e bela história em todos os sectores da cultura de Joinville ficaria com o macro, ou seja na presidencia e o Silvestre ficaria a coordenar um sector ligado as politicas culturais, desenvolvimento de novos projectos, enfimmmm, trabalho não vai faltar.

Célia Vicente - Produtora Cultural

Anônimo disse...

Olá, meu nome pe Emerson e eu ja estou em Florianópolis há alguns nos, fui aluno do Elias Moreira e fiz teatro com o Édio, acho que o Borges pe de longe o melhor do nomes citados até pela longa vivência no canto das artes, mas por que desta discussão? Essa não é uma competência do prefieto eleito? Porque não estão citando ninguém das artes plásticas, da música ou da Dança?

Anônimo disse...

É fato que se trata aqui de dois trabalhadores da cultura que merecem e devem estar encabeçando a próxima gestão da nossa cultura, na minha opinião o Borges e Silvestre deveriam trabalhar juntos, Borges presidente e Silvestre Diretor.
Gostaria de salientar meu apoio a permanência da Agnes na equipe, uma pessoa que abriu várias frentes na captação de recurssos para projetos e que tem um ótimo relacionamento com todo empresariado da cidade.

Anônimo disse...

EU respeito o Silvestre, mas os anos me mostram que para assumir a Fundação Cultural é preciso ter um pouco mais do que boa vontade, é preciso ter a vivencia e a histório que o Senhor Borges possue. Não acho que o Silvestre deva assumir nada na prefeitura, se isso acontecer vamos perder o nosso diretor de teatro mais atuante? Igualmente o Borges, quando assumir vai ter de deixar um pouco de lado as atividades artísticas, mas acredito que ele estea preparado e pronto para carregar este fardo.

Robson Benta disse...

Trabalho com o Borges desde que cheguei em Joinville. Tenho certeza de que o Carlito e seus acessores, que darão a palavra final (espero que promovendo uma discussão entre nós artistas também), entenderão que neste momento o Borges tem o perfil da liderança que a FCJ precisa.
Robson Benta

Anônimo disse...

Acredito que 2009 será um ano tremendamente melhor, para todos os setores da cidade. Que a cidade viria a ganhar muito mais com o Borges na Fundação Cultural, não existem dúvidas. Gostei da posição de muitos em citar o trabalho do BG e do Silvestre juntos, o que poderia ser, sem dúvida alguma, bem bacana.

Robson disse...

OLÁ!

PRIMEIRAMENTE MUITO OBRIGADO PELA PARTICIPAÇÃO DE TODOS NESTA DISCUSSÃO. ESTA "ENQUETE" SE TRATA DE UMA AÇÃO DEMOCRÁTICA SEM O MOTIVO DE OFENDER OU AGREDIR NINGUÉM. TENHO UM RESPEITO IMENSO PELO SILVESTRE E PELO BORGES E NÃO IREI ADMITIR NESTE BLOG, POSTAGENS ANÔNIMAS E NEM AGRESSÕES PESSOAIS, O OBJETIVO DESTA MANIFESTAÇÃO É DE EXERCER O DIREITO QUE EU E TODOS TEMOS DE OPINAR. SEJAMOS POR FAVOR DUROS, MAS SEM NUNCA PERDER A TERNURA.

ROBSON DA CONCEIÇÃO

ArqueiroZen disse...

Momento especial estamos vivendo hoje na nossa Joinville. Vivemos, trabalhamos e continuadamente criticamos - e com justa razão - a desvalorização da arte e da cultura porquanto uma das vertentes de responsabilidade do poder público. Sabemos entretanto que, embora justa esta luta e esta cobrança junto ao poder instituído, o artista independe de qualquer instituição para realizar o seu ofício. Pela sua própria natureza subversiva, a arte se contrapõem inequivocamente às diversas formas de poder. Ora, o que temos visto nos últimos tempos (e conseqüência inclusive da chamada passagem da arte "amadora" para a "profissional") é uma vinculação excessiva por parte dos artistas à necessidade de verbas oficiais para a realização de suas produções e, desta forma, todo um mercado de projetos se esquematiza para a captação de recursos provenientes de editais. Diversas são as formas de enfraquecer a dignidade do trabalho artístico, e as sórdidas sutilezas do poder instituído é, não só historicamente demonstrável, como facilmente verificável nos corredores políticos das fundações culturais. O que se levanta por agora é qual ícone deverá assumir a presidência do segmento do poder que poderá dar uma alavancada na tão sofrida e abandonada área cultural da maior cidade do estado. Democraticamente falando, creio que uma possibilidade é estabelecermos a ágora e os pretendentes ao cargo colocarem voz para explanar para nós outros, suas pretensões, suas propostas, seus posicionamentos como artistas e cidadãos que pretendem assumir o cargo em pauta, de forma a esclarecer à população suas idéias e ideais. Afora o fato de nossas preferências pessoais e/ou emocionais - ou ainda interesses outros - penso ser fundamental a ampliação do debate, para que todos nós, como cidadãos, como público e como artistas, compreendamos com a maior clareza possível, a destinação disso que imputamos como um dos fundamentos do nosso estar no mundo, ou seja, o fortalecimento de nossas raízes através da arte e da cultura.
Quando assistimos àquela bela e perfeita peça de teatro que nos exalta os sentidos, não imaginamos as confusões, as enjambrações, a fita adesiva segurando cenários, os arames torcidos para ajustar luzes, tudo o que invariavelmente acontecem nas coxias (ou bastidores, para aqueles que não estão afeitos à linguagem teatral).
A metáfora talvez nos sirva de alerta, talvez amplie nossos sentidos.
Quiçá sejamos brindados com debates que fortaleçam a oportunidade que, enfim, se faz presente na "cidade dos príncipes".
Laércio Amaral

Anônimo disse...
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Ahlan Dias disse...

Minha admiração por Borges de Garuva vem recententemente crescendo junto ao meu interesse pela arte e seus meandros em Joinville. Acredito que será um prazer conhecê-lo um dia, ante a tanta coisa boa que ele se envolve e dos depoimentos pessoais que ouço.

Quanto a Silvestre Ferreira, nunca troquei uma letra. Mas admiro muito seu trabalho e seu profundo afeto para com a arte dos palcos, percebi isso nitidamente na abertura do cena 5. Um de meus poucos contatos até então com o Teatro Joinvilense.

Abraços! E viva ao que há por vir!

Ş